10 rainhas mais poderosas que existiram no mundo

Grandes rainhas passaram e estão no comando de potências mundiais. Histórias envolvendo traição, poder e ambição resume esse artigo. Mas vai um pouco mais além, como o leitor notará, pois estar no topo não é nada fácil.

E se fosse parar para ver, esses casos das rainhas estão mais parecidos com novelas, porque acontece muita coisa; famílias brigando, pai e filha passando o poder. É uma loucura! Mas é bem interessante como as coisas vão acontecendo, vale a pena. A ascensão ao trono e como essas mulheres dominam seus impérios é absolutamente incrível. Veja só.

1 – Vitória

O então Rei da Inglaterra Guilherme IV falecera, deixando o trono para a sobrinha de 18 anos, a jovem Alexandria Vitória Regina. Ela perdeu o pai quando tinha apenas 8 meses, por este motivo era herdeira direta.

A monarca escolheu nome Vitória, onde o usou por longos 64 anos, o maior reinado da história do Reino Unido até ser batido pela Rainha Elizabeth II. A Rainha Vitória ficou muito conhecida pelo período em que comandou o país, a chamada “Era Vitoriana”, de 1837 a 1901. Ela casou-se com seu primo Alberto, em 1840, matrimônio no qual renderam 9 filhos.

A Rainha era querida pelo povo e não era para menos, foi responsável por muitos atos em prol da população; redução da carga horária da indústria têxtil para 10 horas, abolição da escravidão e deu aos tralhadores o direito ao voto. Sem falar em diversas guerras que o Império se meteu. Ela faleceu no ano de 1901, deixando o legado: expandir o territória do império britânico e fortalecer a indústria.

2 – Maria da Escócia – 1542 – 1587

Coitada dessa aqui, não tinha nada a ver com a paçoca e ficou sem a cabeça. Pois é, Maria da Escócia estava na Escócia, tranquila, governando o país mas foi forçada a abdicar do trono e ir para a Inglaterra na casa da sua prima Elizabeth. Elizabeth era a rainha, herdeira do trono, filha de Henrique VIII.

Mas o Rei Henrique VIII havia arrumado confusão com a Igreja Católica, sendo que o povo considerava Elizabeth com uma herdeira ilegítima. Com a chegada de Maria ao país, a população a viu como a pessoa perfeita ao trono. Lógico que Elizabeth não gostou nenhum pouco disso.

Passados 20 anos, Maria “morando” na Inglaterra, foi acusada de estar tramando planos para tirar Elizabeth do poder. Ela foi acusada de traição e sentenciada à morte.

Na sua execução, a mulher foi obrigada a se despir e colocar a cabeça em tijolos para que o carrasco a decapitasse. Quando foi golpeada, ele errou, atingido a parte de trás da cabeça da mulher. O que era para ser simples tornou-se um show de horrores. Maria da Escócia gemia de dores enquanto o público ficava horrorizado. O carrasco então deu mais dois golpes, conseguindo, finalmente, decapitá-la.

Quem tiver interesse na história da rainha assista a série “Reign“, disponível na Netflix.

3 – Ana Bolena 1533 – 1536

Ana Bolena é a mãe da rainha Elizabeth, a mesma que sentenciou Maria da Escócia à morte no tópico acima. Pois é, essas famílias monarcas eram todas malucas, e a prova disso é essa história do Rei Henrique VIII com Ana Bolena. Olha só!

O Rei Henrique VIII um dia andando pelo castelo, simpatizou com a jovem Ana. Ele era casado com a rainha Catarina de Aragão, onde teve que anular seu casamento.

Lembra-se que este rei teve problemas com a igreja? Pois bem, problemas estes frutos do casamento com a amante Ana Bolena e a anulação do seu casamento com Catarina de Aragão. Catarina morrera em 1936.

O Papa Clemente VII o excomungou da Igreja Católica, tendo Henrique criado a Igreja Anglicana.

Ana Bolena foi coroada no dia 23 de maio de 1533, e ficou no trono por mais ou menos 1.000 dias. Os tempos foram passando e o povo não engolia Ana de jeito nenhum. Além do mais, ela não tinha habilidade para lidar com negócios, nem com os casos extraconjugais do marido. O rei alegava que ela não era capaz de dar um menino, já que sua única filha era uma menina (Elizabeth I) e outras duas gravidez que terminaram com os bebês mortos.

Ao contrário da antiga rainha, Ana Bolena não fez vista grossa para os casos do rei, ela ficou enfurecida e não aceitava. Ana sofreu o mesmo que Catarina de Aragão: foi trancada na torre do castelo, acusada de traição e adultério, falsamente.

Ela ainda foi acusada de incesto, bruxaria e adultério com outros vários homens da corte. Ela foi julgada pelo próprio tio, Thomas Howard, e no dia 19 de maio de 1536 foi decapitada.

4 – Maria Teresa da Áustria

Quem conhece a história dessa mulher sabe que ela foi um dos grandes nomes da história mundial. Não é para menos; com 16 anos era princesa, já mostrando grande potencial, como força e liderança que refletiram numa das mais poderosas do século XVIII.

Ela foi herdeira do trono de Habsburgo, sendo a primeira e única a governar sob estes domínios. Ela fica com o poder com a morte do filho primogênito Carlos, em 1716, sendo que Maria Teresa nasceria no ano seguinte. Ela assume o poder em aos 23 anos, quando seu pai, Carlos VI viria a falecer.

Porém estava preparada, desde os 15 anos seu pai obrigava a garota a frequentar aulas de matemática, linguás modernas, canto e participar dos conselhos dos ministros. Com 19 anos ela se casou com o príncipe alemão, Francisco Estêvão, duque de Lorena.

Apesar das grandes dificuldades no inicio, a jovem soberana tornou-se parte da história. Foi ela quem passou a tornar a educação obrigatória, implementando reformas na mesma. Criou a Academia Real de Ciências e Literatura em Bruxelas, sendo conhecida como uma das mulheres que mais valorizou a educação de todos os tempos.

5 – Maria Antonieta – 1774 – 1793

A Rainha da França filha do imperador Francis I, do Sacro Império Romano-Germânico, nasceu em Viena. Ela se casou com o herdeiro do trono francês, tornando-se rainha em 1774, quando seu marido é coroado rei Luís XVI.

No poder, Maria Antonieta demonstrava levar mais jeito para a coisa do que seu marido, ela tentava fazer com que a parte financeira francesa se acertasse, apesar de muito difícil. Com uma gigantesca crise política rolando, ela não consegue segurar as pontas e tudo termina no que conhecemos com a “Revolução Francesa”.

Sem controle sobre a situação, em 1791 ela e o marido fogem para a fronteira da França, contudo eles são capturados e lavados à capital, Paris.

Já em 1972, com a guerra rolando, Áustria e Prússia se unem para defender a monarquia francesa. Nesse tempo Maria Antonieta é acusada de conspirar a favor do seu país natal, sendo condenada à morte.

Maria Antonieta foi guilhotinada em outubro de 1793 e seu marido, o rei Luís XVI teve o mesmo destino poucos meses antes, em janeiro.

6 – Elizabeth I – 1533-1603

Mais um capitulo para nossa história da família real envolvendo o rei Henrique VIII e Ana Bolena. Pois é, lembram-se da única filha deles, a herdeira que era considerada ilegítima pelo povo? É essa aqui, a rainha Elizabeth I.

Ou chamada no Brasil de Isabel I, a rainha ascendeu ao trono com 25 anos de idade e, apesar da rejeição do povo, a monarca foi muito poderosa e estava em um dos principais momentos da história da Inglaterra. Ela tornou o país a maior potência econômica da Europa, quando eles travavam embates com a poderosa Espanha.

Outro ponto que chama a atenção é que ela é também chamada de “A Rainha Virgem”, pois nunca se casou nem teve filhos. Colocando fim a dinastia Tudor. Era considera um símbolo de pureza e foco, não precisou de nenhum homem ao seu lado para tomar decisões importantes. Além de tudo, neste momento da história nasce o “teatro elisabetano”, onde nomes como o de William Shakespeare se apresentavam.

7 – Elizabeth II – 1952 – Atualmente

E falando em Elizabeth… se você achou que não falaríamos dessa incrível rainha, está redondamente enganado. A rainha Elizabeth II é a monarca que ficou mais tempo no trono na Grã-Bretanha de toda a história… até o momento são 67 anos no poder.

Além do mais, o poder que ela possui é maior do que qualquer outro chefe de estado do mundo: ela comanda 15 outros estados independentes, chamados de Reinos da Comunidade de Nações e é chefe da Commonwalth, que é formada por mais outros 53 estados. Muita coisa.

Também chamada aqui por rainha Isabel II, ela ascendeu ao trono com 25 anos, no ano de 1952, no dia 6 de fevereiro. Seu pai, Jorge VI, era o rei tendo o seu irmão Eduardo VIII como sucessor. Contudo, Eduardo abdicou, fazendo com que Elizabeth II fosse a herdeira presuntiva do trono inglês.

Casou-se com o príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, em 1947, matrimônio que gerou 4 filhos: Carlos, herdeiro do trono e mais velho, Ana, André e Eduardo.

8 – Wu Zetian

Uma mulher no governo da China Antiga não era nada convencional, mas Wu Zetian fazia seu trabalho com muito sucesso. Ela foi a única mulher da história chinesa a governar.

Ela governou durante a dinastia Tang (618-906 d.C.), onde este foi um período de relativa liberdade feminina. Historiadores dizem que nessa época, devido a queda da submissão das mulheres, várias mentes brilhantes apareceram, então não é surpresa que Wu Zetian tenha surgido e feito a diferença.

Ela nasceu de uma família rica, onde aprendeu a tocar instrumentos, escrever livros, idiomas diferentes e por aí vai. Era bela e, aos 20 anos, tornou-se a amante do imperador, dando à luz aos filhos que ele tanto sonhava. Eles se casaram e 5 anos depois o imperador sofreu um derrame.

Wu assumiu os deveres do marido: tribunal, deveres administrativos e muito mais. Ela criou uma força policial secreta para espionar e matar a oposição. Além de tudo isso, ela ainda colocou seu filho mais velho como o líder, mas ainda sim governava. Colocou o budismo como principal religião, acima do taoismo.

Ela faleceu aos 80 anos, deixando o poder para o filho mais novo, que esperou durante muito anos para governar.

9 – Catarina, a Grande

Uma das maiores mulheres que o mundo já viu governou a Russia por mais de 30 anos. Nascida na Polônia, ela casou-se com o grão-duque Pedro Feodorovich, cujo casamento durou 34 anos. Pedro ascendeu ao trono russo em 1762, como Pedro III, contudo, a ambição da mulher era tamanha que a própria organizou um golpe e tirou o trono do homem. Este faleceu poucos dias depois, vitima de um suposto assassinato.

A Imperatriz do Império Russo era conhecida pela sua crueldade e inteligência. Ela modernizou a nação russa, fazendo a vencedora de guerras e batalhas travadas, como contra o Império Otomano em duas guerras. Expandiu o seu império para 3 continentes, organizou-se e fez várias reformas legislativas, inclusive acabou com a Rebelião Pugachev.

10 – Cleópatra

E por último mas não menos importante temos uma das mulher mais faladas e importantes da história: Cleópatra. Essa incrível mulher era capaz de resolver problemas diplomáticos com facilidade, resultado da sua educação refinada. A última rainha da dinastia Ptolomeu podia ler e escrever em 12 idiomas diferentes, facilitando a interação com outros povos.

Era filho de Ptolomeu XII, sendo que governou o Egito junto com seus irmãos Ptolomeu XII e XIV. Contudo, logo firmou laços com o Imperador romano Júlio César, ascendo ao trono.

Ela faleceu vitima de uma picada, não se sabe de uma naja ou víbora. Ela estava presa em um dos quartos do palácio, quando pegou a serpente e cometeu suicídio. Os filhos dela foram esquecidos na história, mas ela permanece.