É, meus amigos, quem dizia que o canibalismos não existia mais enganou-se. Já adianto para vocês que ainda existe, sim, e está ativo. Inclusive houveram relatos de que um casal quase foi usado como banquete pelos canibais.
É uma tribo que fica em Papua Nova Guiné. Eles não abandonaram seus antigos costumes e, apesar de fortes pressões do governo, eles ainda continuam matando e comente gente. Essa história maluca nós vamos contar agora, por isso fique ligado e veja como funciona o ritual dessa tribo que em pleno 2019 come carne humana. Ufa!
O canibalismo no século 21

Existe, sim, o povo canibal e eles parecem estar pouco se lixando para o que o resto do mundo pensa sobre os seus costumes. Em pleno século XXI, no ano de 2019, a tribo ainda come carne humana. Mas calma lá, porque não é bem assim como você está pensando.
Esses canibais têm leis e só em algumas ocasiões eles matam os humanos para servirem no jantar (ou pode ser almoço também – e se sobrar comem no café). Apesar de não amenizar muita coisa, essa tripo antropófaga* só mata os membros da sua tribo, segundo os costumes deles.
Antropófago* = Aquele que se alimenta de carne humana.
É uma tribo conhecida pelo nome de Korowai, sendo os últimos a cometer o canibalismo no planeta. Eles situam-se em Papua-Nova Guiné, na Oceania. Esse pessoal é muito famoso pelos seus rituais macabros e casas levantas nas copas das árvores, ficando a 40 metros do chão. Inclusive essa galera já apareceu em vários filmes.
Mas a tribo Korowai não é muito antiga, não. Eles foram descobertos em 1970, quando tiveram o primeiro contato com o homem branco. Até a década de 70 os Korowai’s nunca tiveram contato com nenhum outro humano que não fossem eles mesmos. O homem branco foi carinhosamente apelidado de “Laleo”, que significa “demônio branco”.
Esse povo com costumes… diferentes, possui uma tradição para matar e comer alguém da tribo. Ou você achou que todo dia era dia de matar e comer alguém? Não, canibalismo é coisa séria para eles!
Por que matam?

Essa tribo aqui mata apenas por um motivo: possessão demoníaca. Segundo o povo Korowai, quando um enfermo prestes a morrer, e ele aponta alguém da tribo, é porque aquele é o hospedeiro do capeta. Sim, se alguém fica doente, quer dizer que qualquer pessoa da tribo possa estar com o demônio no corpo. E óbvio, ele precisa morrer e ter sua carne cozida e comida.
Quando o enfermo chama alguém pelo nome, a tribo acredita que esta esteja possuída pelo “Khakhua” ou “demônio” em português. Segundo a crença local, ao matar a pessoa, não é esta o alvo, mas sim o “coisa ruim” que está dentro dela.
O ritual não é violento (pelo menos para nós ou como imaginamos que seria) eles matam o possuído com uma flechada de osso de animal. Após, esquartejam e jogam num caldeirão, cozinhando o coitado. Por fim ele é servido no jantar para toda a tribo. Essa é a limpeza espiritual do canibalismo!
Contudo os Kurowai’s não comem o órgão genital, cabelos, unhas e dentes do acusado.
Todos são suspeitos

Sim, todos são suspeitos, qualquer um pode ter o nome chamado por algum enfermo e virar sopa. Porém, crianças até 12 anos estão imunes ao ritual.
Eu disse imunes ao ritual, mas ainda sim elas podem ser acusadas de estarem possuídas e, atingindo os 13 anos, morrem como qualquer outro.
Porém a lei atual vem pegando no pé dos Korowai’s para que os rituais parem. Eles estão sendo acusados de homicídio com premeditação e requintes de crueldade. Porém, mesmo com sansões e leis mais rigorosas a tribo continua praticando os banquetes antropófagos.
Entretanto, mesmo não ligando muito para a lei, o povo Korowai vem diminuindo gradativamente, ano após ano o número de rituais, e por incrível que pareça, sua população vem aumentando. Que doideira, né?!
A propósito, se você quiser passar por lá, afim de turistar, existem pacotes de viagem para Papua-Nova Guiné. Segundo guias turísticos, esse é um dos locais mais visitados por lá e garantem que nada acontece. Pois a tribo não ataca quem não pertence ao povo nativo. Até porque se algum doente acertasse seu nome com certeza era a hora de correr e muito.

Mas conta aí, teria coragem de passar alguns dias com esse pessoal gente fina aí?