Sherlock Holmes é um detetive do final so século XIX e início do século XX. O personagem desenvolvido pelo escritor Sir Arthur Conan Doyle, protagoniza algumas das histórias mais famosas da ficção.
Dono de uma personalidade excêntrica e cheio de habilidades, Sherlock Holmes conquistou o público de todas as gerações, tornando-se o personagem mais retratado segundo o Guinness World Records. Apesar de terem existidos outros investigadores antes dele, ninguém chegou tão longe.
Holmes é parte da cultura popular britânica. Ele está na literatura, no cinema, na TV, em peças teatrais, em obras de arte e até mesmo videogames. Sua história começou a mais de um século e permanece sendo contada e recontada.
Sherlock Holmes já não é o personagem de Sir Arthur Conan Doyle, mas o autor é que ficou conhecido por sua obra.
Segundo pesquisa divulgada pelo G1, 58% dos britânicos acreditam que Holmes realmente existiu. O que surpreendeu a todos, já que na mesma pesquisa Winston Churchill é tido como um personagem fictício pela maioria dos ingleses.
O que acha? Será mesmo que o consagrado Sherlock Holmes não é puramente ficção? Seria possível existir um homem como Sherlock?
Existe muito burburinho sobre este tema, por isso resolvemos falar no assunto. Se prepare para conhecer as verdades por trás do personagem que marcou para sempre a ficção.
Quem é Sherlock Holmes
Antes de mais nada, vamos relembrar quem é Sherlock Holmes. Holmes é um homem extremamente excêntrico. Com estilo de vida boêmio, não tem consideração nenhuma pelos padrões modernos de ordem. Na maioria das vezes porta-se de forma fria e desinteressada, exceto quando em meio a uma investigação, quando seu estado de espírito é completamente excitável.
Apesar de não ser um homem sociável, adora se exibir, principalmente através de suas armadilhas muito bem elaboradas. Um tanto quanto arrogante, não perde uma oportunidade de demonstrar e usar suas incríveis habilidades intelectuais.
Além do seu estilo de vida diferenciado e de sua personalidade única, o que mais chama atenção em Sherlock Holmes é seu talento para investigação.
Ele possui uma incrível capacidade de concentração, deixando até mesmo de alimentar-se quando necessário mergulhar em um novo mistério. Sua habilidade de observação também não passa despercebida. Ele faz questão de apontar a Watson o valor da percepção sempre que possível.
Sherlock é um homem absolutamente perspicaz, é quase impossível que algum detalhe lhe escape sem ser percebido.
Sua capacidade de dedução e seu senso de observação são impecáveis, sendo essas suas armas mais poderosas no trabalho.
Na falta de mistérios Holmes acaba caindo nas drogas na tentativa de manter o seu cérebro sempre excitado. Na maioria das vezes optava pela cocaína, porém o uso de morfina também é comum.
Dr. Watson é sua voz da razão. O único amigo de Sherlock vive para tentar controlar a sua vida desregrada enquanto admira profundamente a inteligência e as incríveis habilidades do investigador.
A verdade sobre Holmes
Diante de uma descrição como essa, cabe nos perguntarmos novamente: Será possível que um homem como Sherlock Holmes seja real?
A verdade é que Sherlock realmente não existiu de verdade, porém ele não foi uma criação exclusiva da mente de Sir Arthur Conan Doyle.
O personagem é inspirado em Joseph Bell. Joseph nasceu em 1837 na Escócia, formou-se em medicina e deu aula ao autor. Especialista em cirurgia, serviu a Rainha Vitória, e além de um médico brilhante, era apaixonado pela natureza e pela literatura.
Mas o que surpreendeu Sir Arthur em seu professor foi sua incrível capacidade de observação. Ele era capaz de analisar a maneira como seus alunos se moviam e predizer coisas a seu respeito através disso. Seu ouvido era extremamente apurado, sendo capaz de identificar sutis diferenças na fala.
Até mesmo as características físicas de Sherlock Holmes lembram Joseph. Ele possuía um jeito energético de caminhar, seu nariz e queixo eram angulares e sua testa bastante alongada.
Durante suas aulas, o médico e professor incentivava seus alunos a exercitar suas capacidades analíticas, tornando-se mais atentos ao detalhes e desenvolvendo melhor a concentração.
A inspiração para Dr. Watson veio da experiência do próprio autor, que trabalhava de assistente para Joseph, conhecendo de perto seus hábitos e suas incríveis habilidades.
A semelhança entre o personagem e o homem que o inspirou é tamanha, que na época do lançamento da história, Sir Arthur chegou a receber cartas questionando-o se Sherlock Holmes era na verdade Joseph Bell, o que acabou sendo confirmado pelo autor.
Por mais que Sherlock Holmes não tenha realmente existido, houve sim uma autêntica fonte de inspiração.