O bullying é algo que afeta quase todas as crianças e esse comportamento já deixou de ser uma “brincadeira”, agora a coisa ficou séria. Sobretudo com a chegada das redes sociais onde crianças passaram a praticar o cyberbullying, onde a interação é bem maior. Quem sofre com essas violências, sejam verbais ou físicas, carrega um trauma para o resto da vida. E isso atrapalha em todo o desenvolvimento da criança, tanto em relacionamentos pessoais como profissionais.
O ofendido fica com uma cicatriz por toda a vida e muitas das vezes não sabe como resolver o problema. Por isso, nós do Mundo Inverso, resolvemos ajudar e mostrar algumas formas de cortar o mau pela raiz. Interromper os bullies já no inicio da prática é a melhor forma de combater o problema. Portanto, existem formas e mais formas de “bater de frente” com as agressões. Veja algumas delas agora!
Combatendo o bullying
Passo 1:
A primeira das recomendações é que é de extrema importância os pais ou responsáveis ficarem atentos ao comportamento da criança.
A criança que está sofrendo com o bullying irá ter uma baixa autoestima, tristeza, baixo desempenho nas aulas e não sentirá vontade de ir para a escola. Pior ainda, o jovem se sente incapaz ou com medo de pedir ajuda por se sentir coagido, muitas vezes.
Os responsáveis, ao notar esse tipo de comportamento, deverão perguntar o que está acontecendo e, ficando sem resposta, deverão ir para a escola cobrar esclarecimentos e pedir que fiquem mais atentos a criança. Caso contrário a criança terá depressão logo na infância. É fundamental que a criança seja orientada a relatar tudo o que acontece na sala de aula, na escola… na vida, para os pais e responsáveis sem medo de represálias.
Constatado o problema, o primeiro passo é enfrentar o agressor e perguntar o por que dessa violência. Indagando-o com: “E se fosse com você? Como se sentiria?”.
Esse tipo de pergunta, segundo os psicólogos, deve ser feita logo no inicio da conversação e com essas simples perguntas é capaz que a situação já se reverta. Em alguns casos é preciso notar, também, que o agressor precise de ajuda tanto quanto o agredido.
Em muitos casos a criança que agride sofre com a falta de carinho paterno ou materno, ou os dois. É insegura e precisa descontar em outras crianças mais frágeis. Além disso, quem agride precisa de platéia. Em todo caso de bullying os agressores o praticam porque são amparados por outros colegas que riem das “gracinhas”.
Nesse caso quem agride precisa se autoafirmar e nada melhor do que um grupo de pessoas que ri e ainda incentiva.
Passo 2:
Não reaja ao bullying. Os bullies (agressores) se sentem cada vez mais motivados quando a vítima reage às suas provocações e agressões. Quem atinge quem atenção e ser notado pelos colegas (a plateia).
Nunca retruque os agressores. Quando você os xinga, ou agride fisicamente de volta é como se estivesse dando aval para eles praticarem o bullying com você. Portanto, não dê atenção para essas pessoas. Seja você mesmo!
Uma vez ignorado o problema, mas mesmo assim ele insiste, tente mudar. Procure novos lugares, novas amizades e se abra com pessoas de confiança. Se no caso o bullying for o cyberbullying, então desligue-se um pouco da internet. Saia das redes sociais, leia um livro, pratique um esporte de autodefesa e abra a mente.
Mas se você é do tipo de pessoa que sente necessidade de se abrir com alguém, então procure um profissional. Psicólogos estão aí pra isso. Com a ajuda dele você pode passar a ver o problema com outros olhos e ter uma nova perspectiva, facilitando muito na hora de enfrentar o bullying.