A abelha gigante de Wallace não leva esse nome atoa; ela pode chegar até 6 centímetros e foi descoberta pelo explorador britânico Alfred Russel Wallace, em 1958. Extinta há quase 40 anos, a abelha reapareceu na Indonésia, após um grupo de pesquisadores irem em busca do animal extinto.
A abelha maior que o polegar de um adulto foi encontrada graças a um grupo de estudiosos norte-americanos e australianos, que foram em busca do inseto e obtiveram êxito ao achá-la, numa pequena ilha na Indonésia. Ela é tão grande que segundo um dos pesquisadores foi possível ouvir suas asas batendo quando chegaram perto. Ela é a maior abelha do mundo. Incrível não?
Reencontro com o “monstro”
Foi encontrada no arquipélago das ilhas Moluscas do Norte, após dias de buscas quando os especialistas encontraram um único exemplar. Era uma fêmea da espécie totalmente extinta até então. Ela foi filmada e fotografada por eles.
A abelha gigante de Wallace, possui o nome cientifico ‘Megachile pluto’.
Ela carrega o nome do explorador britânico após ele próprio tê-la descoberto em 1958. Alguns estudos foram feitos com o inseto, mas tiveram de ser interrompidos, pois a abelha simplesmente desapareceu do mapa. Sua extinção foi muito rápida, sendo vista pela última vez em 1981, infelizmente.
Porém, em janeiro de 2019 esses pesquisadores conseguiram reencontrá-la e vão começar a fazer novos estudos com a abelha gigante.
Segundo Wallace: “um inseto grande parecido com uma vespa preta, com mandíbulas imensas como um escaravelho”, descreveu.
A equipe que foi a Indonésia conseguiu ficar frente a frente com o inseto gigante. Um dos membros da equipe descreveu o momento.
“Ver de fato o quão bonita e grande a espécie é na natureza, ouvir o som das suas asas gigantes batendo ao passar pela minha cabeça, foi simplesmente incrível”, disse Eli Wyman.
Habitat da abelha gigante
Seu habitat na Indonésia está ameaçado, tanto pelo desmatamento descontrolado quando por caçadores de insetos raros sem responsabilidade.
A espécie depende de florestas de mata virgem de baixa altitude, para que ela possa encontrar resina e ninhos de cupins nas árvores. A fêmea faz o ninho em cupinzeiros, ela usa a enorme e forte mandíbula para extrair resina das árvores e forrar o ninho, assim ficando protegida da invasão dos cupins.
Futuro da espécie
Apesar da grande euforia com a redescoberta da abelha, os exploradores e cientistas estão preocupados com o futuro. Como o mundo soube do retorno da grande abelha, todos agora vão crescer o olho nela, fazendo com que sua caça também aumente.
O especialista em abelhas Eli Wyman, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, disse que espera que essa descoberta ajude nas pesquisas sobre o ciclo da vida da espécie e que tudo gire em torno da preservação da mesma.
Com a ajudada GWC (Global Wildlife Conservation), que ajudou a expedição na caçada pela abelha gigante. As coisas podem ficar mais fáceis. A GWC iniciou uma campanha mundial, conhecida como “The Search for Lost Species”.
“Ao transformar a abelha em um símbolo mundialmente conhecido para a conservação, estamos confiantes de que a espécie tenha um futuro melhor que do que se simplesmente a deixássemos cair no esquecimento”, declarou Robin Moore.
Já viu alguma abelha desse porte? Deve dar muito medo ficar de frente com esse baita inseto.