A lista de animais em extinção ou que correm alto risco cresce mais a cada dia. A mudança climática, caça indiscriminada e crenças medicinais e religiosas são, muitas vezes, as responsáveis por isso.
Nessa lista, selecionamos dez animais que infelizmente estão prestes a entrar em extinção.
Guepardo
O guepardo é um felino que vive nas Savanas da África, na Ásia e na Península Arábica. Mais conhecido por sua velocidade impressionante – ele consegue atingir até 115 km/h –, este animal já está na lista de animais vulneráveis.
As maiores ameaças aos guepardos são a perda cada vez maior de seu habitat natural e a caça clandestina. Isso porque eles são muito procurados principalmente por causa do alto valor da sua pele, dos dentes e das garras.
Embora existam muitas variações de Guepardo, todas elas estão ameaçadas. O animal que está mais perto de ser completamente extinto é o Guepardo Asiático. Atualmente há apenas entre 40 e 70 animais vivos, o que é considerado uma ameaça crítica.
Apesar da grande vulnerabilidade, eles ainda devem levar algum tempo antes de serem considerados animais em extinção. Existem cerca de 7.000 guepardos selvagens no mundo que já foram identificados e catalogados. Mas é possível que mesmo contabilizando aqueles ainda não conhecidos, esse número não ultrapasse os 10.000.
Vaquita
A vaquita parece uma mistura de golfinho com baleia. Ela vive no Golfo da Califórnia e, infelizmente, é um animal em perigo crítico de extinção.
Na realidade, a Vaquita é considerada o menor cetáceo (mamíferos aquáticos) do mundo e, também, o mais ameaçado.
Em 2018, apenas cerca de 12 vaquitas eram conhecidas na região do Golfo da Califórnia. Elas são constantemente ameaçadas pela pesca, poluição. E devido a problemas genéticos, não devem resistir muito mais tempo com um número tão reduzido de exemplares vivos.
Urso Polar
O urso polar é considerado atualmente como vulnerável a se tornar um dos animais em extinção. O maior risco oferecido a eles atualmente é o aquecimento global. Devido a ele as calotas polares, habitat destes animais, se deteriora mais a cada dia.
A mudança do clima também afeta a migração de outros animais, como focas e leões marinho. Isso faz com que a alimentação dos ursos, que caçam estes bichos, se torne muito restrita. Muitos deles podem, inclusive, morrer de fome.
Pinguim de Magalhães
Estes pinguins vivem principalmente no Sul da América do Sul. E o que mais tem prejudicado sua existência é a exploração de petróleo.
Mais de 40 mil animais morreram devido a vazamentos petrolíferos na Argentina e, nos últimos 10 anos, mais de 20% da população destes pinguins desapareceu.
Embora eles ainda não sejam considerados em alto risco quando se fala em animais em extinção, não deve demorar para que isso aconteça.
Leopardo de Amur
O Leopardo de Amur vive entre a China, Coréia do Norte e a Rússia. A contagem mais recente diz que existem cerca de 92 animais selvagens na área e, por esse baixo número, são considerados animais em perigo crítico.
As principais ameaças vêm da diminuição das florestas da região, habitat destes animais, e da caça. Além disso, a população cada vez melhor faz com que os animais possam nascer com problemas genéticos.
Golfinho do Irrawaddy
Esses golfinhos vivem principalmente perto de algumas costas da Ásia e da Oceania. Ao contrário de outros golfinhos, eles preferem ficar mais perto do litoral. E é justamente isso que faz deles mais ameaçados a cada dia.
Além do risco de ficarem presos em redes de pesca, o golfinho do Irrawaddy está prestes a entrar na lista de animais em extinção por ser muito assustado. O turismo na área onde vivem faz aumentar em muito o número de barcos. O barulho ocasionado pelas embarcações, principalmente aquelas de alta velocidade, costuma assustar os golfinhos, fazer com que mudem de rota e que mergulhem por mais tempo do que deveriam. E todas essas mudanças podem acabar em fatalidades.
Gorila do Rio Cross
Estes animais vivem em grupos, em pequenas áreas da África. Hoje são considerados em perigo crítico de se tornar animais em extinção principalmente devido à caça e a perda de seu habitat.
Em apenas 15 anos, a população destes animais diminuiu em pelo menos 59%. Com a divisão dos grupos em sub-populações menores para que se adequem às pequenas áreas onde ainda conseguem viver, o número é a cada dia menor.
Saola
Este animal vietnamita é um bovino raro, encontrado apenas em uma pequena área.
Ele é tão raro que é conhecido como o “unicórnio asiático”.
Ele é tenta, ao máximo, se manter longe de humanos. E isso é, possivelmente, um dos motivos para que ele seja considerado em perigo crítico de integrar a lista dos animais em extinção. Enquanto a população cresce em Laos e no Vietnam, eles tentam se manter afastados da atividade humana e se aventuram em áreas desconhecidas que podem oferecer riscos.
Pangolin
Estes parentes não muito distantes do nosso Tatu-bola vive na África e na Ásia e, recentemente, passou a integrar a lista de alto risco de animais em extinção.
Ele é muito procurado pelo mercado negro por diversos motivos, incluindo a medicina alternativa chinesa e o sabor da sua carne. No passado eles também foram caçados para que suas escamas fossem usadas em armaduras, embora elas geralmente servissem apenas como adornos.
Pika
Esse pequeno roedor que vive principalmente em locais frios pode não estar em risco iminente, porém, já esteve. Na realidade, há diversas variedades de pikas que já são considerados animais extintos.
A grande maioria das espécies que um dia habitaram a Europa e a Ásia já não existem hoje. Das mais de 90 subespécies espalhadas pelo mundo, apenas 30 resistiram aos dias de hoje.
Em apenas 14 anos a lista de animais em alto risco de extinção triplicou e, em breve, muitos dos animais citados nessa lista deixarão de existir. Por isso, é sempre importante manter em pauta as discussões de como proteger melhor o meio ambiente e evitar a caça de espécies que não poderão ser recuperadas.
A extinção dos animais afeta também o nosso meio ambiente e outras espécies que podem ser controladas por eles ou dependentes deles para a própria sobrevivência.