Como sabemos a testosterona é um hormônio encontrado em maior quantidade no corpo do homem. Sim, meus caros leitores, ela também pode ser encontrada naturalmente no corpo da mulher. Apesar do corpo feminino produzir bem menos quantidade do que o homem, cerca de 30 vezes menos. Ele é produzido nos ovários, nas glândulas suprarrenais, com a função de auxiliar o processo de reprodução.
Ela é muito importante no ciclo menstrual, o período de ovulação, pois aumenta o libido, fazendo com que a mulher sinta mais desejo sexual. O hormônio também ajuda a aumentar a massa magra, estimulando o emagrecimento e a disposição para exercícios.
Testosterona feminina
A testosterona é considerada um hormônio masculino, por encontrar-se em maior quantidade no corpo do homem. Mas, na verdade, trata-se de um hormônio necessário e presente em ambos os sexos. No caso dos homens, a testosterona é essencial, principalmente na puberdade.
- Crescimento de pelos;
- Amadurecimento da voz;
- Crescimento do pênis;
- Desenvolvimento dos ossos;
- Desenvolvimento da musculatura.
Além desses, a testosterona no homem possui diversos fins. Além de que os atletas a utilizam sinteticamente, aumentando drasticamente os níveis do hormônio no corpo. Com isso, a redução da gordura corporal e aceleramento do metabolismo irão ocorrer.
Já no caso das mulheres, como foi dito acima, a testosterona também possui muitas finalidades. Mulheres com estresse elevado, sedentarismo, alimentação irregular e obesidade podem levar a níveis baixos do hormônio.
Com os níveis baixos, efeitos colaterais como:
- Falta de libido;
- Obesidade;
- Dificuldade no ganho de massa muscular;
- Ganho de peso.
Embora raro, mas possível, quando as mulheres possuem baixos indicies de testosterona, pode ocorrer problemas na gravidez de meninos. Como já vimos, na gestação, a o hormônio também é essencial para a formação do menino. Contudo, se houver a falta da testosterona no útero, a formação do menino será com características do sexo feminino.
Nas mulheres, a maioria da testosterona produzida é convertida no principal homônimo sexual feminino, o estradiol. E, bem como nos homens, a testosterona contribui para o desejo sexual (libido). Mas quando a mulher passa pela menopausa, os níveis de estrogênio têm uma recaída muito grande. Contudo a testosterona não diminui, porque ela é fabricada numa parte diferente do ovário.
Quando a testosterona está mais “visível” nas mulheres, é na famosa e temida TPM. Nesta etapa, as mulheres tornam-se mais agressivas, estressadas e emocionalmente descontroladas. Tudo isso é resultado da alta liberação do “hormônio masculino”.
Sinais de excesso testosterona na mulher
É bom ficarmos atentos aqui, pois o alto nível desse hormônio nas mulheres pode ser sinal da Síndrome dos Ovários Policísticos, câncer ovariano ou hiperplasia adrenal congênita.
São eles:
- Aumento de pelos corporais, inclusive com crescimento de pelos no rosto e no peito;
- Ausência de menstruação ou menstruação irregular;
- Pele oleosa e aumento da acne;
- Abortos espontâneos;
- Queda de cabelo semelhante a calvície dos homens;
- Mudança na voz, ficando mais grave;
- Diminuição da mama;
- Aumento do clitóris;
- Alterações da ovulação, o que pode resultar em infertilidade.
Como identificar?
Para saber se os níveis estão altos, observe os sinais acima e faça um exame de sangue, onde indicará com precisão a quantidade total do hormônio. Podem ser:
- 17-a-hidroxiprogesterona, que deve estar entre 20 e 172 ng/dL;
- Testosterona total, que deve estar entre 0,2 e 1;
- Testosterona livre, que deve estar entre 0,3 e 2,5 pg/dL;
- SDHEA, que deve estar entre 35 e 430 mcg/dL.
Para ter mais detalhes sobre o assunto, acesse o site tuasaúde.