A maioria dos mamutes morreu entre 14 e 10 mil anos atrás, pesquisas apontam que os últimos a pisar no planeta viveram na península Kyttyk, na Sibéria. Para fugirem do “fim” da Era Glacial, esses animais gigantes ficaram isolados em ilhas siberianas. Consta que os remanescentes da espécie permaneceram na Ilha Wrangel, no Oceano Ártico, 4 mil anos atrás, com extinção na época da construção das pirâmides de Gizé.
Empolgados, alguns cientistas acreditam que os mamutes podem voltar a viver entre nós em pouco tempo, isso graças a amostras de DNA encontradas na Sibéria. Os especialistas estão bem otimistas com os avanços das pesquisas, quem vêm sendo feitas desde 2011. Contudo, ainda faltam algumas etapas cruciais no processo, como a divisão celular.
Mas torcemos para que isso não leve muito tempo, pois queremos ver esses gigantes andando por aqui novamente. Saber mais sobre eles e poder vê-los de perto. Seria o máximo. Bom, mas para entender como os cientistas estão trabalhado nesse projeto, vamos dar uma olhada aqui abaixo.
Mamutes
Eram muito comuns no período Paleolítico, onde o homem pré-histórico o usava como alimento. Sendo muito importante, inclusive. Eram muito comuns em lugares onde o clima era temperado, como a Europa, América do Norte e norte da Ásia.
Com a caçada dos humanos, pela sua pele grossa, carne e o marfim dos chifres, mas principalmente com o fim da Era do Gelo, os mamutes desapareceram. Esses parentes dos elefantes sumiram, mas deixaram muitos rastros, alguns muito bem conservados.
Na Sibéria, por exemplo, foi encontrado o melhor exemplar do mamute-lanoso, que foi uma das últimas espécies do animal a habitar a Terra. Este, inclusive, é o objeto de estudo do professor de genética, da Universidade de Medicina de Harvard, George Church e cientistas japoneses.
Segundo o professor e sua equipe, eles estão muito próximos de trazer ao nosso mundo, animais que foram extintos há milhares de anos, principalmente o mamute-lanoso.
Usando uma técnica chamada CRISPR, que seria mais ou menos um ‘Ctrl+C Ctrl+V’, onde o especialista cola a genética antiga no novo DNA. Esse material genético é extraído de animais congelados que ainda têm todo seu material preservado.
Japoneses estão próximos
Um artigo publicado pela revista ‘Nature‘, diz que os cientistas japoneses estão muito perto conseguir trazer à vida esse gigante pré-histórico. Os nossos irmãos do oriente afirmam ter dado um “passo significativo” em relação as pesquisar para trazer os mamutes de volta.
Eles começaram a fazer testes em camundongos, onde transplantaram as células extraídas do mamute congelado, encontrado na Sibéria. A propósito, os japoneses a chamam carinhosamente de Yuka. O mamute-lanoso encontrado têm aproximadamente 28 mil anos, tendo falecido quando tinha 7 anos.
Os camundongos tiveram uma atividade biológica positiva, respondendo bem aos testes. A equipe japonesa extraiu amostras da medula óssea do mamute, estas então foram inseridas em camundongos. Foram injetadas em células que podem sofrer a divisão celular para formar um óvulo.
Após esse procedimento, a equipe disse que um pronúcleo surgiu no núcleo do mamute. “Estes resultados indicam que uma parte dos núcleos de mamute possui o potencial de reconstituição nuclear”.
Testes
O sucesso dessa etapa logo esbarrou num problema, os cientistas verificaram que não estava ocorrendo a divisão celular; “possivelmente devido ao dano ao DNA nos núcleos transferidos”.
“Queremos levar o nosso estudo para o estágio da divisão celular, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”, afirmou Kei Miyamoto.
O experimento durará pelo menos 22 meses, o tempo (se tudo correr bem) é o necessário para gerar um mamute híbrido. O embrião será desenvolvido dentro de um útero artificial. Se tudo correr como os cientistas imaginam, teremos mamutes andando no parque jurássico, um território com mais de 20 mil hectares e um ecossistema semelhante ao da Idade do Gelo.
Ainda, a volta dos mamutes ajudaria a combater o aquecimento global. Com sua reintrodução, os animais evitariam que o solo descongelasse, fazendo com que a neve sofra perfurações, deixando o ar frio entrar. No verão, eles ajudariam no crescimento da grama e flores.
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