O cérebro de Albert Einstein continuou gerando muitas especulações e repercussões mesmo após a morte do físico em 1955. A verdade é que por mais de 20 anos o mundo acreditou que o órgão havia sido cremado juntamente com seu dono.
Porém, em 1978 foi revelado a todos que o cérebro do gênio havia sido preservado desde sua morte. O que contraria o desejo de Einstein que queria ter o seu corpo completamente cremado para que não servisse de objeto de estudo.
Esta é uma história intrigante e muito curiosa, já que o órgão aparentemente foi roubado por um dos médicos que cuidou do corpo do físico. Existem muitas controvérsias dentre os fatos. Que tal conhecermos melhor tudo isso?
Pois é, verdadeiramente o cérebro de Albert Einstein foi roubado.
O triste fim de Albert Einstein
A maior mente de seu tempo, Albert Einstein ganhou o mundo através de sua inteligência única. Perdemos o maior físico de todos os tempos em uma segunda-feira, no dia 18 de abril de 1955.
Tudo começou 5 anos antes, quando Einstein descobriu um aneurisma de aorta em desenvolvimento. Os médicos esclareceram sobre a seriedade do problema, mas o físico não se mostrou abalado. Segundo relatos Albert era um homem tranquilo e demonstrava não ter interesse de prolongar sua vida artificialmente.
Sem ter o que fazer, os médicos envolveram o vaso sanguíneo danificado em um pedaço de papel celofane na tentativa de conter uma possível hemorragia.
Nos anos seguintes, Albert Einstein deixou tudo preparado para quando ele se fosse. Inclusive um pedido para que seu corpo fosse completamente cremado.
O cérebro de Einstein
Com a morte do físico renomado, o mundo inteiro começou a especular sobre o quão especial era o seu cérebro e, principalmente, sobre a possibilidade de estudá-lo.
Mas como vimos, nada se soube de especial a respeito do cérebro até então, afinal, o corpo deveria ter sido completamente cremado.
Albert Einstein foi cremado na cidade de Trenton, no Estado de Nova Jersey nos Estados Unidos. O que não se esperava é que o seu cérebro tivesse sido removido de seu corpo apenas 7 horas após sua morte.
O cérebro foi roubado!
Quem pegou o cérebro de Einstein?
Thomas Stoltz Harvey, o patologista que realizou a autópsia foi quem surrupiou o cérebro mais intrigante no planeta assim que seu dono passou desta para melhor. A intenção era a de estudar as influências do corpo humano no desenvolvimento da inteligência. Mas, a verdade é que Harvey não tinha autorização para tal feito.
O que aconteceu em seguida também foi surpreendente. Diante da atitude do médico, o filho de Einstein acabou aceitando deixar com que ele permanecesse com o órgão. Isso, desde que compartilhasse suas descobertas com a sociedade científica mundial.
Tudo ficou por baixo dos panos até 1978, quando o mundo descobriu que o cérebro do homem mais genial daquele tempo não havia sido destruído, mas estava sendo estudado.
Harvey injetou 10% de formalina no cérebro Albert Einstein através das artérias carótidas e banhou o órgão em um líquido composto pela mesma quantidade da substância. A ideia é que o encéfalo pudesse ser conservado em bom estado para estudos.
Depois de fotografá-lo ele o dividiu em 240 seções com cerca de 1 cm. Após isso as envolveu em uma espécie de plástico chamado colódio.
A trajetória do cérebro do maior gênio já conhecido
O roubo do cérebro de Albert Einstein não foi a toa. Graças aos estudos de Harvey, algumas análises importantes foram feitas através de pesquisas.
Devido a sua obsessão pelo cérebro do físico falecido, Thomas acabou perdendo o seu emprego. Depois de esconder o órgão por 20 anos em uma cidade do Kansas, Estados Unidos, o cientista resolveu começar a enviar partes dos restos de Einstein para serem estudadas em Universidades.
A carreira de Harvey, mesmo com tudo o que ele foi capaz de fazer por suas pesquisas, não foi o sucesso esperado. Alguns anos depois de revelar está em porte do cérebro, chegou a tentar devolver o órgão a uma neta de Albert, que acabou rejeitando-o. Logo entregou o material para estudos na Universidade Princeton.
Foi aí então que começaram as grandes descobertas.
Como era o cérebro de Albert Einstein
As características do cérebro do gênio físico surpreenderam o mundo inteiro. Até mesmo hoje em dia algumas delas ainda não possuem explicações.
Veja quais foram as principais descobertas:
- O cérebro de Einstein era menor do que o da maioria de nós
- Ele possuía menos células da glia, porém, essas eram maiores
- Seu córtex pré-frontal era mega desenvolvido
- Havia uma crista extra em seu lobo pré-frontal médio
- Seus lobos parietais eram assimétricos, como é o caso de pessoas canhotas
- O corpo caloso era mais espesso que os padrões
Pouco se sabe dizer a respeito do que essas características tem a ver com a genialidade do cientista. Afinal, cada cérebro é único e capaz de expressar as experiências individuais.